Voltando a ativa + acho que só faltava esse :D
Correndo sem rumo naquelas areias que era tomada pela escuridão do deserto, sentindo o vento fluir em sua pele. Vanessa corria cegada pelas as lágrimas que rolavam, a vergonha e a humilhação fora as coisas que afetara Vanessa. Ao olhar para trás não viu nada só aquelas dunas altas de areias e céu escuro e perigo.
O soluço tomava conta dela, historia dela parecia uma ironia duas vezes perdida, e não esperava ser duas vezes raptada, sozinha ali sem água sem comida, ela ficou alguns minutos agonizando, preferia morrer a voltar, mas o pior que nem sabia o caminho de volta, Vanessa deitou naquelas areias que já estava fria pelo vento, agora a ultima coisa que estava pensando era no conforto, e sim com a sobrevivência, o Sono era mais forte do que tudo ela acabou dormindo
— Eu não falei que ela só estava dormindo! — Uma mulher dissera bem perto de Vanessa. — Está tudo bem minha querida? — Uma senhora muito bonita, mas notava que se tinha mais de trinta anos.
— Sim onde eu estou? — perguntou Vanessa sentindo os lençóis macios e sol radiante na janela
— No palácio Rayhan. — A mulher respondeu com inglês carregado de sotaques! — Você estava com uma roupa árabe, mas você não é?
— Não eu não sou não quero lembrar-se daquela historia! — Vanessa não queria lembra o trauma que passará que contava que ela estava livre, ela nunca havia clamado tanto a liberdade e nunca tinha dado tanto valor como agora.
— Meu filho a encontrou, estava vindo da aldeia. que bom que você está bem, ali tem umas roupas, mesmo estando em parte da Arábia aqui as mulheres árabes não precisam usar trajes típicos, mas você não pode usar calças só saia e vestidos.
Que alivio está ali, era um Palácio. Diferente do sheik a moça que a tratou fora super gentil, Vanessa sentia falta da hospitalidade, tinha ficado com pessoas “cruéis“.
— Desculpe a minha filha! — falou a moça na hora do almoço quando uma menina pegou algumas coisas se subiu para o seu quarto. — Ela está assim sem falar uma palavra faz um ano.
O almoço foi silencioso uma mesa enorme com só duas pessoas nela e vários criado servindo. Vanessa sentiu-se incomodada com tanta atenção voltada para ela.
— acho que eu estou te dando muito trabalho! — Proferiu Vanessa depois do almoço. — eu só preciso voltar para o hotel mirasol!
— Por favor fique conosco alguns dias ta complicado sair do palácio pra ir a cidade, estamos tendo alguns invasores, fique como nossa convidada e assim quando tudo for resolvido meu filho a leva
Convidada aquilo era bom, mesmo não conhecendo era melhor do que ser prisioneira. Passando para ir ao quarto Vanessa escuta choros que vinha dentro de um quarto que se encontrava com a porta entreaberta.
— Oi! — Vanessa entrou e a menina que chorava secou as lágrimas e virou para janela. — Eu não sei se você pode me entender, pode?
O silencio tomou conta do quarto e só o barulho do vento que estava lá fora, naquele árido deserto
— lágrimas brotam de um lugar tão pequeno, mas tem um peso imenso na alma. — murmurou Vanessa.
— quem é você? — A menina se virou falando um inglês com pouco de sotaque.
— Então você pode me entender!
— Quem é você? — Perguntou a menina com convicção
— Comparada a você não tenho nenhum titulo!
— Talvez você tenha sorte, eu já fui ao seu país às mulheres lá são livres! — Suspirou a menina agora olhando profundamente para Vanessa.
— Você não senti se livre aqui?
— não. —Respondeu a menina com aflição. — Tradição árabe!
—Casamento forçado — Vanessa adivinhou.
— sim, minha mãe não entende como eu quero ser livre, estou prometida a casar comum homem que eu nem conheço, logo assim quando acabar com essas invasões!
— Achou que se você ficasse sem falar com a sua mãe ela iria reconsiderar a resposta? — Vanessa achará aquela pergunta desnecessária.
— sim. Mamãe não está pensando em mim, minha mãe não está nem pensando no povo, por isso estamos sendo invadido!
Vanessa se espantou o que tinha haver uma coisa com outra completamente fora de foco.
— Meu irmão é o príncipe, faz apenas um ano que isso aconteceu e de fato não era pra nunca acontecer que estava no cargo era meu primo, que cuidava do povo muito bem não havia nenhuma invasão, e agora meu irmão não quer saber de nada, ele só pensa em ter mulheres. — a menina deixou as lagrimas rolarem. — E agora meu primo pode morrer ele está assumindo a responsabilidade pelo descuido de desleixo de meu irmão. Meu irmão não mandou nenhuma das tropas com seus homens, enquanto meu primo ele mesmo está arriscando a própria vida para salvarmos
— Mas como tudo isso começou? — perguntou Vanessa curiosa
— bem quando meu irmão assumiu o posto nossas fronteiras ficaram sem guardas por causa das verbas e roubaram uma jóia rara do reino vizinho, e o nosso reino era o único que estava sem segurança qualquer um poderia ter roubado a jóia e escondido aqui
—Meu Deus! — A historia parecia de políticos corruptos, que na maioria dos países existem e ali não era diferente.
— E se eu me casar com este homem ele herdará o titulo de meu primo o único homem que na atualidade faz alguma coisa por aqui, me falaram que ele é igualzinho ao meu avô quando mais novo, vovô foi um dos melhores comandante árabes , ele gostava muito do primo, mas ele decretou que seria o mais novo da família pegaria o titulo e assim por diante.
Vanessa como boa ouvinte a noite quanto foi a noite ficou lembrando-se da historia, seja lá quem for este homem seria muito corajoso Vanessa pensou. Logo se, pois a dormir.
Te dou um doce se vocês adivinharem quem é esse primo no próximo capitulo